Ontem pela noite enquanto andava pelas ruas de mãos entrelaçadas com alguém que nem me recordo o nome, notei que havia algo errado.
Aquela não era minha vida, não era minha realidade, não era EU realmente. Então porque eu estava ali?
É incrível como o ser humano é!
Eu estava ali, naquele lugar, com aquelas pessoas, pelo simples fato do MEDO, medo de ficar sozinha. Medo de ser abandonada e não ter alguém. Eu não me refiro a namorados, mas amigos, em geral.
Porque é simples: suas amigas namoram, as que não namoram andam com pessoas estranhas e as que não andam com pessoas estranhas saem pra lugares que você não gosta.
Pensando em tudo isso aquela sensação de medo, de ser sozinha toma conta de você, o que te obriga a fazer coisas das quais não queria só para não se sentir uma relez mortal sozinha no sábado a noite.
Não que não seja entusiasmante caminhar com um estranho do qual você não se lembra o nome e sequer sabe o sobrenome.
Mas as vezes tudo o que precisamos é encarar o medo. Nos enfrentarmos. Fazer coisas que realmente queremos. E não nos obrigarmos a ser quem não somos só para fugir do tal "medo".
"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros"
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