Seja indispensável para alguém.


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"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros"

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Simplesmente

Ao olhar pela janela do meu quarto, eu começo a imaginar coisas, pensar em coisas que às vezes me faz sorrir, e às vezes me dá vontade de sumir. Me machuca pensar, que tudo poderia estar diferente agora. Melhor ou pior, não importa. Diferente.Aconteceram tantas coisas de uma vez só e me deixaram louca. Fico triste de muitas vezes ligar para o que os outros pensam, em vez de eu viver de um jeito que me faça feliz. Mas a opinião de amigos contam. Amigos mesmo. Aqueles praticamente vivem por mim, não me deixando voltar demais ao passado, ou me meter em um futuro sem futuro. Ou muitas vezes dar minha vida aos outros alguns chamados de colegas, considerados por mim “amigos” não fariam isso por mim nunca. Conselhos e mais conselhos que eu não gostaria de dar as pessoas, mas aquele coração mole demais, sempre vê o lado bom. Por não conseguir ver uma pequena lágrima ser derramada. Mas assim, fiz novos amigos. Vamos afirmar, aparências e falta de tempo pra conhecer as pessoas enganam muito. Decepções? Nossa, Muitas. De umas pessoas que eu não esperava. Mas fazer o que? Pode se esperar de tudo, de todos. E assim vai. Um dia, irei perder todo mundo. Nem todo mundo, mais a maioria se vai. Permanecendo apenas aqueles que verdadeiramente me amam e que eu verdadeiramente amo. Mas, a saudade irá sempre apertar. Pois é sem explicação pra todos que eu conheci. Irei lembrar de todos. E contarei á todos nossos momentos.Falando em amor, o que é isso afinal? Eu não preciso de uma pessoa que morra de amor por mim.. Mais que apenas me ame, do jeito que eu sou. Que me abrace forte, e fale que me ama, e que nunca quer se separar de mim. Que eu passe horas olhando, sem nunca enjoar de olhar. Que eu possa deitar no colo, e ouvir me dizendo “amo você”. Que me faça sorrir em todos os momentos, mesmo àqueles tristes ou desapropriados. Que me conte sua vida, e que chore junto comigo. Que veja o por do sol comigo nas tardes em que passarmos juntos. Que tenha uma música para ser a nossa. Que simplesmente me faça, não a mais feliz do mundo, mais que me faça feliz.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Estive pensando

Andei pensando e refleti o porque das pessoas só pensarem nas coisas importantes. Devemos prestar atenção nas coisas simples. Nas perguntas sem resposta. Porque as coisas importantes já estão resolvidas. Então porque as coisas mais simples, que são simples não tem uma resposta? Elas são ou acontecem e não tem um motivo. Mas tudo deveria ter um motivo, certo? Se sim, devemos criar um motivo para elas. No mundo nada é automático. Você tem que fazer acontecer. E fazer escolhas certas, porque tudo que você decidir agora pode mudar tudo no final. As pessoas são assim, simples e muito complicadas. E cada atitude sua constitue sua personalidade e se você não tem atitude não tem personalidade.
Porque uma coisa que antes era difícil depois de um certo esforço se torna fácil? E porque certas coisas por mais que nos esforcemos sempre são difíceis?
Porque algumas pessoas tem dificuldade em matemática e outras em geografia?
Porque uma amizade se desgasta pela distância?
Porque ela não fica lá, pra sempre? Ela pode ficar, mas você tem que estar sempre investindo nela.
Porque o amor vira ódio tão fácil?
Porque um dia somos alegres e no outro insuportávelmente tristes?
Porque ele que te fazia feliz se torna insuportável?
Ele era perfeito, podia fazer o que quizesse, era bom em tudo. Talvez por isso tenha ido embora. Porque ele te surpreende, te ilude, te decepciona e te ilude de novo e você esquece todas as decepções porque ele é tão doce. Então porque ele te agrada e depois te ignora? Incompreensível.
Paro, penso, existo.
Todos existem.
E o modo que eu me vejo não é o modo como me veêm. Assim como não os vejo da maneira como imaginam.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Despedida.

Dizem que desgraça nunca vem sozinha. Eu confirmo.
Foi naquele dia que eu pensei que nada mais poderia acontecer. Aconteceu. Foi então que eu decidi escrever, pela última vez, sobre você.
São as minhas últimas palavras, meus últimos suspiros sobre alguém que a partir do final desse post não existirá mais dentro de mim.Sabe, eu decidi que eu não posso mais ficar aqui, não posso mais sentir isso. Já se foram 8 folhinhas do calendário, 238 dias que eu permiti que você me beijasse pela primeira vez e você continua aqui. Dentro de mim.Talvez você se lembre daquela noite que eu declarei o quanto eu amava você. Eu te amava tão desesperadamente, tão intensamente, com tanto amor que acabava virando ódio. Eu te odiava porque nunca pensei que pudesse gostar tanto assim de alguém. As minhas amigas me perguntavem: "Como você pode tesourar o cara que você gosta?" Eu não sei. Talvez fosse um modo de me protejer desse amor, que só cresceu. Eu amava você de todos os jeitos. Eu te amava sorrindo no começo do dia, amava você cansado no fim da tarde, eu te amava com aquele cabelo curto horroroso e te amava mais ainda quando você deixava ele crescer. Eu amava seu jeito de querer aparecer e quando não me deixava ganhar nas competições. Eu amava suas mensagens no meio da madrugada e quando você me ligava só para ouvir minha voz ou para saber como foi o meu dia. Eu amava o seu perfume na minha roupa. Eu amava tudo em você. Eu só queria saber o que o meu coração via tanto em você. Porque ele só queria saber de te amar.Agora eu só quero tirar todo esse peso das minhas costas. Quero andar pelas ruas e avenidas sem medo de te encontrar em qualquer esquina. Sem medo de tropeçar e não aguentar a queda ao te ver. Sabe, eu gosto dessa coisa de fingir que não ligo pra você, que não te conheço, dessa coisa de rir mais alto só pra te mostrar o quanto eu sou feliz sem você.O meu único desejo nesse momento é que você me deixe de partir. Que a gente se despeça de vez. Não quero encontrar você nem em pensamento, sonho e muito menos nas ruas. Só quero ligar o rádio e que nossa música não toque.É só isso que eu quero. Não quero nem um abraço para me lembrar. Nunca mais.